04 fevereiro 2010

Formação de Acordes de 7ª diminutos de 5ª (7b5)

Acordes de sétima


O acorde de 7ª diminuto de 5ª, como já vimos, não resulta da estrutura de intervalos das tríades normal. De facto o seu segundo intervalo é de apenas 2 meios tons. Porém também não é um acorde normal com a (b5) acrescentada, porque a 5ª é retirada. É frequentemente considerado um acorde de 7ª.
É construído com um intervalo maior, um intervalo de dois meios-tons e outro intervalo maior. Usando o acorde de Dó como exemplo:
C C#
Db
D D#
Eb
E F F#
Gb
G G#
Ab
A A#
Bb
B C C#
Db
D D#
Eb
E F F#
Gb
G G#
Ab
A
R(1) m2 2 m3 3 4 b5 5 m6 6 m7 7 8 m9 9 m10 10 11 b12 12 m13 13
intervalo maior
2 x mt
intervalo maior
 
Repare que as notas 3 e b5 são as notas normais usadas nos acordes maiores e menores, que no fundo são combinações das notas (m3, 3, b5 e 5). As combinações 3+5 e m3+5 são os acordes maior e menor, respectivamente. A combinação m3+b5 é o acorde diminuto. O acorde aumentado não resulta da combinação destas notas (3+5#) por isso, no fundo, esta combinação 3+b5 é omissa na estrutura normal das Tríades, mas acaba por existir este acorde de 7ª que usa esta estrutura. A razão disto é que o intervalo b5-m7 é um intervalo melódico (maior).
O acorde de 7ª diminuto de 5ª tem a estrutura R 3 b5 m7. 
No exemplo dado, o acorde C7b5 tem as notas, Dó, Mi, Sol bemol e Lá sustenido. Outras designações que costumam ser dadas a este acorde são: C7(b5) ou C7(-5). Também já encontrámos a designação errada C7(addb5) que sugere acrescentar ao acorde C7 a nota b5, mas mantendo a 5ª.

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